Houve um tempo em que o rádio e o cinema sempre andaram juntos e as rainhas do rádio foram figuras presentes nos principais lançamentos cinematográficos, garantindo público na platéia e sucessos musicais como marchinhas e sambas que não saiam da cabeça dos ouvintes.
Esse mês exibiremos em pouco dessa história, mostrando a importância da música no cinema e fazendo um resgate da era de ouro do rádio e dos musicais no cinema brasileiro.
21/08 ás 19h30
ASSIM ERA A ATLÂNTIDA (1974, longa metragem, 105 minutos, documentário, Brasil)
Classificação indicativa: 10 anos
Direção: Carlos Manga
A Atlântida Cinematográfica ficou conhecida com as famosas chanchadas ou comédias populares, que foram o principal produto de um cinema que pretendia firmar-se como indústria, o público lotava os cinemas, reverenciava seus ídolos, numa época (anos 50) em que o musical americano dominava o mundo. Jamais houve uma sintonia tão grande entre o cinema brasileiro e o público que cantava junto com seus ídolos que surgiam na tela.
24/08 ás 19h30
CARMEM MIRANDA: BANANA IS MY BUSINESS
(1994, longa metragem, 92 minutos, documentário,drama, Brasil)
Classificação indicativa: Livre
Direção: Helena Solberg
O filme conta a história da estrela brasileira que conquistou a imaginação e o coração do mundo.
Carmen Miranda, nascida em Portugal e criada no Brasil, foi uma artista de imenso talento. Já famosa na América do Sul, em 1939 ela é descoberta por Lee Shubert que a leva para os Estados Unidos, onde ela se torna “The Brazilian Bombshell”. Carmen Miranda permanece como a mais famosa brasileira a conquistar as telas do cinema. No entanto, para os norte-americanos era mais conhecida como uma figura caricata que carregava um enorme cacho de bananas na cabeça. O filme tenta resgatá-la dessa trama, devolvendo-lhe o que há de mais fundamental: sua identidade.
31/08 ás 19h30
LANÇAMENTO NACIONAL DO FILME “OS ÚLTIMOS COMPASSOS”
(2011, longa metragem, 110 minutos, ficção, Brasil)
Classificação indicativa: 14 anos
Presença do diretor Dimas de Oliveira Junior e equipe para o bate-papo com o público.
O filme mostrará uma parte da vida de Dircinha Batista, a primeira Rainha do Rádio, irmã da também cantora Linda Batista, ambas marcaram época no rádio e no cinema e sentiram na pele como a falta de memória do brasileiro pode ser cruel. O filme de Dimas pretende reparar essa injustiça, sendo baseados em faltos publicados na imprensa na década de 40, 50 e 90.
Sobre o diretor: Dimas de Oliveira Junior é documentarista e diretor de TV, atuou em produções para a Rede STV Sesc Senac de Televisão, assinou diversos roteiros e pesquisas, tendo recebido os prêmios
Amácio Mazzaropi de Cinema em 2000, Mostra Audiovisual Paulista em 2002, 2003 e 2004, Prêmio Ary Barroso em 2003 e Prêmio Honra ao Mérito Thomé de Souza (Falasp) em 2007.
Informações sobre o diretor: www.dimasoliveirajunior.blogspot.com
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